‘Se não tomar cuidado, PSDB será varrido do mapa’, diz tucano
Floriano Pesaro, líder do PSDB na Câmara de São Paulo, pede posicionamento de caciques para conter crise
O vereador Floriano Pesaro, líder da bancada do PSDB na Câmara Municipal de São Paulo, demonstra preocupação com a instabilidade da legenda na capital paulista. Para o tucano, o partido pode ser “varrido do mapa” se não repensar a atuação da militância e “abrir o partido” para um debate político e ideológico. Pesaro diz ainda que o principal adversário, o PT, está “feliz da vida” com a crise da oposição.
“É talvez uma das maiores crises da história recente do partido. E não é uma crise só em São Paulo, é uma crise nacional, uma crise municipal, uma crise que está em outros Estados. Conversando com partidários do Mato Grosso do Sul, me contaram que o PSDB acabou (no Estado), não existe mais. Marisa Serrano está saindo do Senado e indo para o Tribunal de Contas. O suplente já é ligado ao PMDB do (governador) André Pucinelli. O PSDB, se não tomar cuidado, vai ser varrido do mapa, e o nosso principal adversário, que é o PT, está feliz da vida com o que está acontecendo em São Paulo. Parte da militância partidária (do PSDB) joga a favor do PT e não percebe”, desabafa o líder tucano.
Floriano Pesaro avalia que a crise tucana serve para fortalecer o nome do prefeito Gilberto Kassab, que deixou o DEM, criou o PSD e não descartaria uma fusão desses dois partidos, conforme declaração do presidente em exercício do PMDB, senador Valdir Raupp (RO). A trama partidária para as próximas eleições fica ainda mais confusa quando, em meio a uma crise no berço do partido tucano, o governador Geraldo Alckmin declara “ver com bons olhos” a fusão de PSDB, DEM e PPS. “Esse é um assunto a ser aprofundado. Eu vejo com bons olhos, mas isso não tem pressa, não precisa ser feito agora. É uma discussão partidária”, afirmou o governador paulista no último dia 28 de abril. Fernando Henrique também admitiu essa hipótese.
Antes mesmo da declaração de Alckmin, Pesaro se disse surpreso com a falta de posicionamento dos caciques de seu partido sobre o atual momento do PSDB em São Paulo. O vereador defende a “oxigenação” da militância e nega qualquer possibilidade de deixar o PSDB. Ele disse acreditar que o papel de Alckmin, Serra e FHC deve ser o de pregar a união.
“O que me surpreendeu nesse processo (da falta de acordo sobre a composição da Executiva municipal até a debandada de seis vereadores), foi a ausência das lideranças maiores que nós temos, leia-se Geraldo Alckmin, José Serra e Fernando Henrique Cardoso. O governador entra apenas no final do processo, quando já se tem uma crise instalada. Está faltando um posicionamento claro, e esse é um pedido que fazemos aos líderes, que nos ajudem a unir o PSDB, e não desagregar”, afirma o tucano.
“É talvez uma das maiores crises da história recente do partido. E não é uma crise só em São Paulo, é uma crise nacional, uma crise municipal, uma crise que está em outros Estados. Conversando com partidários do Mato Grosso do Sul, me contaram que o PSDB acabou (no Estado), não existe mais. Marisa Serrano está saindo do Senado e indo para o Tribunal de Contas. O suplente já é ligado ao PMDB do (governador) André Pucinelli. O PSDB, se não tomar cuidado, vai ser varrido do mapa, e o nosso principal adversário, que é o PT, está feliz da vida com o que está acontecendo em São Paulo. Parte da militância partidária (do PSDB) joga a favor do PT e não percebe”, desabafa o líder tucano.
Floriano Pesaro avalia que a crise tucana serve para fortalecer o nome do prefeito Gilberto Kassab, que deixou o DEM, criou o PSD e não descartaria uma fusão desses dois partidos, conforme declaração do presidente em exercício do PMDB, senador Valdir Raupp (RO). A trama partidária para as próximas eleições fica ainda mais confusa quando, em meio a uma crise no berço do partido tucano, o governador Geraldo Alckmin declara “ver com bons olhos” a fusão de PSDB, DEM e PPS. “Esse é um assunto a ser aprofundado. Eu vejo com bons olhos, mas isso não tem pressa, não precisa ser feito agora. É uma discussão partidária”, afirmou o governador paulista no último dia 28 de abril. Fernando Henrique também admitiu essa hipótese.
Antes mesmo da declaração de Alckmin, Pesaro se disse surpreso com a falta de posicionamento dos caciques de seu partido sobre o atual momento do PSDB em São Paulo. O vereador defende a “oxigenação” da militância e nega qualquer possibilidade de deixar o PSDB. Ele disse acreditar que o papel de Alckmin, Serra e FHC deve ser o de pregar a união.
“O que me surpreendeu nesse processo (da falta de acordo sobre a composição da Executiva municipal até a debandada de seis vereadores), foi a ausência das lideranças maiores que nós temos, leia-se Geraldo Alckmin, José Serra e Fernando Henrique Cardoso. O governador entra apenas no final do processo, quando já se tem uma crise instalada. Está faltando um posicionamento claro, e esse é um pedido que fazemos aos líderes, que nos ajudem a unir o PSDB, e não desagregar”, afirma o tucano.
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