segunda-feira, 27 de junho de 2011

"Empréstimo não foi realizado por conta do Governo Estadual"

O deputado federal Rubens Otoni (PT-GO) concedeu entrevistas à imprensa anapolina na última quinta-feira, 23, e teve a oportunidade de esclarecer diversas questões. Rubens Otoni aproveitou a oportunidade democrática que a rádio proporcionou para falar sobre a Celg, a relação do Governo do Estado com o Governo Federal; a Administração de Anápolis; o andamento das obras em Goiás e os planos para 2014.

Os problemas que a Celg vem enfrentado, já tinha sido alertado pelo deputado há muito tempo. Segundo ele, a situação só chegou a esse ponto, pois o atual governo estadual não autorizou a liberação do empréstimo pela Caixa Econômica Federal. "Eu trabalhei por dois anos um acordo com o Governo do Estado, Celg e o Governo Federal para garantir o empréstimo Caixa Econômica Federal, afim de sanear a Celg. Quando estava para sair no final do ano, o governador eleito, Marconi Perillo, comunicou à Caixa Econômica Federal que aquele empréstimo não deveria ser feito eque não era interesse do novo governo estadual. E se, caso aquele empréstimo fosse realizado, se eles insistissem naquele empréstimo, ele seria questionado judicialmente e que não seria pago", afirmou Otoni.

De acordo com o parlamentar, essa postura adotada pelo governador está diretamente ligada a uma "birra" política com a gestão anterior do governo estadual. "Ele achou que aquilo não poderia ser feito, porque iria resolver o problema, também, do governo anterior, porque com isso o governo anterior fecharia as contas. Então ele achou melhor deixar o governo anterior em uma situação de constrangimento, uma disputa política entre eles, do que resolver o problema", acredita.

Rubens Otoni afirmou, contudo, que essa atitude gerou problemas não apenas ao governo anterior, mas também para o governo atual e completa: "Só que sobrou para ele também. Eu diria que foi um tiro no pé, porque sobrou para ele, mas as dificuldades ficaram para a sociedade. Hoje se o Estado de Goiás quiser, não são os R$ 2 bilhões que nós iríamos arrumar para Celg, se quiser R$ 1 de empréstimo não tem jeito. Porque ele está inadimplente. As contas de 2010 não fecharam, porque não houve o dinheiro que estava previsto do empréstimo da Caixa Econômica Federal", ressaltou o deputado.

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