quinta-feira, 2 de junho de 2011

MENOS CRESCIMENTO E INFLAÇÃO EM QUEDA

fonte: site do planalto
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Fachada do Banco Central
Não podia dar outra. Com as restrições ao crédito e o aumento dos juros – pesquisa mensal do Banco Central indica que os juros bancários aumentaram pelo 5º. mês consecutivo, alcançando a exorbitante taxa média de 39,8% ao ano – deu-se a redução do crescimento industrial.
A atividade industrial se retraiu 2,1% em abril ante março, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A contração da indústria registrada no período foi a maior desde dezembro de 2008, no auge da crise global.  Ainda assim, no acumulado dos 12 meses encerrados em abril, a taxa manteve-se positiva, com um aumento de 5,4%.
Ou seja, no frigir dos ovos, vamos ter um crescimento menor este ano, perto de 4,5%. Mas é importante frisar que, ainda assim, vamos continuar a criar empregos e oferecer os salários crescendo mais que a inflação. O fenômeno dá-se, em parte, devido à falta de mão de obra e à pressão da demanda sobre os serviços.

Superávit e inflação

No front da inflação, o quadro se define. No primeiro quadrimestre de 2011, o superávit primário acumulado do setor público é de R$ 57,315 bilhões, ou 4,54% do Produto Interno Bruto (PIB). No mesmo período do ano anterior, o resultado tinha sido de R$ 39,390 bilhões (3,5% do PIB).
Até o final do ano, portanto, estima-se que o superávit ficará acima da meta de 3,3%. Esse resultado deve ajudar a derrubar as expectativas inflacionárias e de aumento de juros. Os preços das commodities e dos alimentos, os quais já registram queda, terão o mesmo efeito sobre a economia. Ou seja, não faltam indicadores que indiquem a tendência de queda da inflação. Isso, claro, se o mercado seguir a lógica. E sabemos que nem sempre é assim que se dá.

Foto: site do Banco Central do Brasil

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