
Dilma Rousseff
Para quem acompanha as discussões sobre as mortes de agricultores e lideranças naAmazônia Legal, é óbvio que a falta de regularização fundiária está no âmago daviolência da região. E, apesar de necessária e urgente, a proteção aos ameaçadosde morte não consegue sanar a origem do problema.
A questão mereceria a adesão mais ampla da sociedade, indo muito além das esferas federais. Uma idéia sugerida por um leitor deste blog é a criação de um grupo de representantes do governo e da sociedade para facilitar a conciliação e a soluçãodos conflitos de interesses na região.
É boa aidéia da participação direta da sociedade civil, por meio de suas entidades eassociações nesta questão. Um grupo formado por Centrais Sindicais, Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Movimento dos Sem Terra (MST), Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), assim como organizações de empresários, indígenas, mineradoras e madeireiras enriqueceria o debate. E ampliaria a atuação do governo na região, ainda que por ele coordenado. É importante pensarmos novas soluções para o problema. Afinal, a paz no campo, além de ser um valor em si, é o pressuposto básico para o desenvolvimento econômico sustentável na região.
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