Continuidade e Aprovação
Ao longo da campanha presidencial do ano passado, foi comum a discussão de precedentes para a candidatura Dilma. Nos meios políticos e na imprensa, volta e meia eram lembrados casos parecidos ao dela.
Desde muito cedo, ficou evidente que era a favorita. Apesar de não ter experiência eleitoral. Apesar de começar sua carreira pelo alto, sem ter pleiteado cargos menores. Apesar de ela sequer ser uma militante histórica de seu partido. Apesar de não ter “jeito” para a televisão e o palanque. Apesar de seu visível mal-estar no trato com os políticos tradicionais.
A todas essas limitações, sua candidatura respondia com um argumento: o apoio de Lula. Podia faltar-lhe tudo, mas tinha esse trunfo. Como legítima herdeira do ex-presidente, ela representava algo que a maioria do eleitorado queria: continuidade.
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