quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Copa no Brasil: Governo promete entregar estádios até dezembro de 2013
Mírian Belchior, ministra do Planejamento (Foto: Roberto Stuckert Filho/PR)

Balanço divulgado nesta quarta prevê que nove das doze arenas estarão prontas até o final de 2012


O governo divulgou nesta quarta-feira (14) um balanço da preparação do Brasil para a Copa do Mundo de 2014. Em relação aos estádios, todas as doze arenas já iniciaram as obras e foram contratados dois bilhões e 300 milhões de reais em linhas de financiamento do BNDES. Segundo estimativa do governo, nove das doze arenas estarão prontas até o final de 2012 e todas concluídas até dezembro de 2013.
Em relação aos aeroportos, os investimentos do governo federal chegam a seis bilhões e meio de reais. Dos treze aeroportos nas cidades-sede, oito deles já iniciaram as obras de ampliação e modernização dos terminais. Quanto as obras de mobilidade urbana, cinco cidades já iniciaram as obras. Já em relação a portos, são sete obras de rápida execução, que visam a construção de
terminais turísticos para receber cruzeiros durante o evento esportivo. Todas as obras devem ser concluídas em 2013, a um custo de aproximadamente 900 milhões de reais.

A ministra do Planejamento, Miriam Belchior, rebateu as acusações de que o País demorou para entrar de vez no ritmo exigido para a conclusão de todos os projetos.
“Quero lembrar que em outubro de 2007, o Brasil foi escolhido para ser sede da Copa, mas apenas em maio de 2009 é que foram escolhidas as cidades sedes. Então uma série de atividades de planejamento só puderam começar efetivamente a partir dessa definição. Queria lembrar que os primeiros ciclos, estádios, portos e mobilidade nós já assinamos a matriz pouco mais de seis meses depois. Estamos sim trabalhando com bastante ritmo e no ritmo necessário para ter no País uma boa Copa do Mundo”, enfatizou a ministra.
A ministra ressaltou o trabalho conjunto que vem sendo feito pelo governo federal, governos estaduais e municipais. “Nós implantamos, a exemplo do PAC, um monitoramento bastante estrito das ações de responsabilidade do governo federal e construímos estados e municipais um monitoramento das ações a cargo desses entes da federação. Nós temos reuniões periódicas para discutir o andamento, as dificuldades e o que precisa ser resolvido e os ministérios tem equipes que vão nas cidades sedes discutir as questões”, enfatizou.

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