Oposição protege os seus acusados de irregularidades
Por considerar pertinente a frase “o tempo é o senhor da razão”, de autoria desconhecida, mas celebrizada pelo pensador francês Marcel Proust, não costumo comentar entradas e saídas no governo no calor dos acontecimentos. Ajo assim, também por considerar que o tempo decanta as paixões políticas e repõe os fatos em seu devido lugar e dimensão histórica.
Mas, hoje, com a saída do ministro do Turismo, Pedro Novais, não posso deixar de lembrar que a mesma oposição que o manteve durante semanas como alvo de denúncias, tem vários de seus integrantes enlameados por práticas e acusações semelhantes e até mais graves do que às que foram feitas a Novais.
Já, sobre seus integrantes, a turma do contra estendeu o manto corporativo da proteção. Não pagaram pelo que fizeram e nada lhes aconteceu.
O DEM comandou o maior escândalo de Brasília
Para ficar só em alguns casos que envolvem os mesmos membros e partidos que alimentam o festival de denúncias contra ingerantes do governo, lembro que o DEM de Brasília está mergulhado até o pescoço no escândalo de corrupção que derrubou o ex-governador de Brasília, José Roberto Arruda. O partido patrocinava e se beneficiava do pagamento de propinas por empresas fornecedoras.
O deputado Arnaldo Jardim (SP), também foi denunciado por pagar uma empregada doméstica de sua casa com dinheiro da Câmara, um episódio que a oposição fez passar em brancas nuvens, apesar de ser exatamente igual às acusações feitas agora ao ex-ministro do Turismo, de pagar governanta e motorista com recursos da Casa.
Também o ex-líder do PSDB no Senado, Artur Virgílio (AM) e o ex-presidente nacional do partido, senador Tasso Jereissati, foram colhidos em denúncias de graves irregularidades.
Arnaldo Jardim, Artur virgílio, Tasso Jereissati...
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