segunda-feira, 14 de novembro de 2011

I COMAMDES: produzir Mangaba e Murici é mais lucrativo que criar gado

Drª Cleci  Grzebieluckas: é mais vantajoso produzir Mangaba e Murici que criar gado
Nesta sexta-feira, 11, no por ocasião do I Congresso Sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável do Oeste Goiano (I COMAMDES), em visita a fazenda do Sr. Clóvis José de Almeida, a Professora e Doutora Cleci Grzebieluckas apresentou uma Análise de Viabilidade Econômica e Financeira para a produção de Mangaba e Murici frente a produção pecuária. Incluindo até mesmo os custos externos que o cultivo que estas plantas envolvem, tais como, as emissões de metano e geração de carbono.
Cleci  Grzebieluckas, é Professora de Ciências Contábeis da Universidade Estadual do Mato Grosso (Unemat). Pesquisadora pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Mato Grosso (Fapemat) e Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).
A pesquisadora concluiu que o investimento realizado na produção de Mangaba e Murici, além de se tratar de uma atividade que não agride o meio-ambiente gera mais retornos que o investimento realizado na produção de gado.
Fluxo de caixa para a produção de Mangaba, Murici e pecuária
A análise demonstra que a produção de Mangaba e Murici frente a criação de gado apresenta um Valor Presente Líquido (VPL) e uma Taxa Interna de Retorno (TIR) sempre mais elevadas, mesmo quando se considera os custos externos. Nota que os retornos na pecuária são reduzidos drasticamente quando se considera os custos externos. As externalidades demonstram o grau de agressão ao meio.
Em relação ao Payback, que se refere ao tempo de retorno do investimento, observa-se um menor tempo para obter o retorno na produção de Mangaba e do Murici do que na pecuária. De maneira que o payback para a pecuária é sempre mais elevado com mais de 5 a 7 anos. Para a produção da Mangaba e do Murici o tempo de retorno cai para 2,3 ou 4 anos.   
No momento de sua apresentação, dado o pioneirismo de seu estudo, foi reforçado pelos presentes a necessidade que se faça essas comparações para que os investidores possam comparar e realizar as suas decisões de investimentos. Foi notado que estudos comparando a viabilidade econômica e financeira de cultivos só ocorrem com produtos relacionados ao agronegócio e à grande indústria que são por natureza deletérios, enquanto outros ficam em segundo plano. (João  Batista da Silva Oliveira)

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