Vicentinho: Salário mínimo alcança o maior poder de compra em 30 anos
Deputado Vicentinho (PT-SP) - Foto: Arquivo/PT
O aumento do salário mínimo - de R$ 545 para R$ 622 - que passa a vigorar em janeiro de 2012 foi comemorado pelo deputado Vicentinho (PT-SP), relator do PL 12.382/11, do Executivo, que fixou o valor do salário mínimo em 2011 e estabeleceu diretrizes para a política de valorização do piso nacional entre 2012 e 2015.
“Com o projeto aprovado no nosso governo e a colaboração das centrais sindicais, conseguimos atingir o nível mais alto do poder de compra do salário mínimo em mais de 30 anos. Uma política de valorização correta que traz investimentos para o País. Com ou sem crise econômica mundial, o salário mínimo está protegido. Essa é a garantia do governo da presidenta Dilma Rousseff até 2015”, afirmou.
O vice-líder do governo no Congresso Nacional, Gilmar Machado (PT-MG), ressaltou a continuidade da política de valorização do salário mínimo, iniciada na gestão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e atualmente no governo da presidenta Dilma.
“A política de valorização do salário mínimo é uma marca do governo do PT, que ao ser negociada com as centrais sindicais, garante ganhos reais ao trabalhador. Além da segurança, a política melhora a renda do trabalhador e tem reflexos na economia do Brasil”, disse.
O decreto que define o valor de R$ 622 para o salário mínimo a partir de 1º de janeiro de 2012 está publicado na edição da última segunda-feira (26) do Diário Oficial da União. O novo valor representa um aumento de 14,13% em relação ao atual, de R$ 545. Com o reajuste, o valor diário do salário mínimo corresponderá a R$ 20,73 e o valor pago pela hora de trabalho será de R$ 2,83.
Pelos cálculos do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), divulgados nesta semana, o reajuste do salário mínimo vai injetar R$ 47 bilhões na economia brasileira.
Os impactos da elevação do salário mínimo são visíveis na economia brasileira. Dos 48 milhões de trabalhadores beneficiados, 41%, ou seja, 19,7 milhões são aposentados ou pensionistas do INSS. Um gasto extra de R$ 19,8 bilhões por ano à Previdência Social e um incremento na arrecadação tributária sobre o consumo de R$ 22,9 bilhões.
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