Relator do Minha Casa Minha Vida, André Vargas fala da inclusão das pequenas cidades no projeto
unidos pela habitação: Assis Carvalho, Andre Vargas, Edson Santos, Decio Lima e Vanderlei Siraque. (Foto Ricardo Weg)
Em entrevista, Vargas comenta da conquista de moradias para 2.582 municípios
A presidenta Dilma Rousseff anunciou que 2.582 municípios com até 50 mil habitantes foram selecionados para uma nova etapa do Programa Minha Casa, Minha Vida. O deputado federal André Vargas (PT-PR), relator desta medida provisória e que estava presente no evento, comemora o fato do projeto ter sido aprovado praticamente por unanimidade no Congresso.
Vargas lembrou da primeira fase do Minha Casa minha Vida, onde relatou uma das medidas provisórias, que dava isenção para as construtoras. Já na segunda fase do Programa, Vargas foi relator de uma das maiores mudanças, a que permite que as mulheres assinem e tenham as titularidades dos contratos das suas casas.
“Esta foi uma medida muito importante que está garantindo uma casa para muitas famílias, pois majoritariamente são as mulheres que mantém a estrutura familiar unida e por isso hoje elas tem a possibilidade de assinar os contratos do Minha Casa, Minha Vida”.
Outra medida importante, relatada pelo deputado André Vargas, foram os percentuais de 3% a 5% de cota para idosos e deficientes. E a de grande impacto, foi esta que reservou uma cota de 220 mil moradias para as cidades com menos de 50 mil habitantes. “Essa foi a medida que garantiu a assinatura de convênios com mais de 2.500 municípios com a Presidenta Dilma”.
Vargas explicou que esses municípios vão receber, por unidade, R$ 25 mil de subsídio, portanto, o município que receber 40 moradias, terá R$ 1milhão de repasses do Orçamento Geral da União. “Lógico que esperamos que os governos estaduais também ajudem aportando recursos para que os municípios consigam fazer casas melhores, com melhores condições. E aos municípios cabe administrar estes recursos e compete integrar os terrenos com infraestrutura, que também é um esforço”, destacou Vargas.
Desde 18 anos na luta pelas moradias
O relator do Minha Casa, Minha Vida, na Câmara, deputado André Vargas ressalta que foram anos de trabalho até que essas milhares de casas sejam erguidas. “É uma conquista da cidadania. Eu que milito nessa área da habitação desde os 18 anos de idade, fui dirigente de unidade assistencial com um trabalho social e assistencial nas favelas de Londrina, fui diretor da Cohab, trabalhei na área social coordenando a urbanização de 11 favelas, atendendo mais de 5 mil famílias e construindo centenas de casas em regime de mutirão e depois como vereador , deputado estadual e deputado federal sendo tendo sido relator do Minha Casa, Minha Vida, então foi um dia muito especial, vale uma vida”.Vargas encerrou dizendo que este foi um dia muito especial em sua vida. “Cada vez que participo de um evento do MCMV e vejo as moradias sendo entregues, eu vejo que realmente vale uma vida, a vida pública tem compensações e gratificações e este foi um dia especial na minha vida”, finaliza.
(Meire Araújo – assessoria André Vargas)
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