Delegados de Goiás entram em greve por tempo indeterminado
- Geraldo Neto
Nesta
segunda-feira, 14, os delegados da Polícia Civil retomaram a greve da
categoria, adiada devido a morte dos delegados e peritos após acidente
aéreo ao retornar da segunda reconstituição da chacina em Doverlândia,
no último 8, terça-feira. Após o culto ecumênico em homenagem às
vítimas, realizado às 8h no Palácio das Esmeraldas, os delegados
seguiram para uma assembleia da categoria, que reuniu cerca de 100
pessoas na Adpego (Associação dos Delegados de Polícia Civil de Goiás).
A vice-presidente do Sindepol-GO (Sindicato dos Delegados da Polícia Civil do Estado de Goiás), delegada Silvana Nunes, afirmou ao Jornal Opção que a paralisação foi iniciada devido a uma “quebra de confiança” para com o governo, que havia sinalizado um acordo e “recuou” da decisão. “Nossa greve não tem previsão de fim. Só retornaremos quando um projeto de lei que atenda às nossas reivindicações for encaminhado à Assembleia Legislativa”, disse.
A principal reivindicação da categoria diz respeito a reajustes salariais, que não acontecem há oito anos, como reforçou Silvana Nunes. Também está entre os motivos de insatisfação a falta de prédios próprios para as instalações da PC, principalmente para a realização de treinamentos. “Estamos há muito tempo sem poder treinar nossos policiais, pois não temos um lugar próprio para este fim”, relatou.
Devido à paralisação, apenas 14 delegacias de polícia funcionarão em todo o estado, número que corresponde à quantidade de regionais. Dessa forma, serão lavrados apenas flagrantes de crimes hediondos, como assassinatos, estupro, entre outros. “Nenhum boletim de ocorrência, nem mesmo de furto e roubo de veículos será registrado, os policiais militares terão que se deslocar às regionais”, explicou.
A vice-presidente do Sindepol-GO (Sindicato dos Delegados da Polícia Civil do Estado de Goiás), delegada Silvana Nunes, afirmou ao Jornal Opção que a paralisação foi iniciada devido a uma “quebra de confiança” para com o governo, que havia sinalizado um acordo e “recuou” da decisão. “Nossa greve não tem previsão de fim. Só retornaremos quando um projeto de lei que atenda às nossas reivindicações for encaminhado à Assembleia Legislativa”, disse.
A principal reivindicação da categoria diz respeito a reajustes salariais, que não acontecem há oito anos, como reforçou Silvana Nunes. Também está entre os motivos de insatisfação a falta de prédios próprios para as instalações da PC, principalmente para a realização de treinamentos. “Estamos há muito tempo sem poder treinar nossos policiais, pois não temos um lugar próprio para este fim”, relatou.
Devido à paralisação, apenas 14 delegacias de polícia funcionarão em todo o estado, número que corresponde à quantidade de regionais. Dessa forma, serão lavrados apenas flagrantes de crimes hediondos, como assassinatos, estupro, entre outros. “Nenhum boletim de ocorrência, nem mesmo de furto e roubo de veículos será registrado, os policiais militares terão que se deslocar às regionais”, explicou.
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