quinta-feira, 24 de maio de 2012

Delegado de Iporá pede a liberação de suspeitos de participação em chacinadiminuir o tamanho da fonte

O delegado de Iporá Ronaldo Pinto Leite, que assumiu as investigações da chacina em Doverlândia, no sudoeste de Goiás, pediu ao juiz de Iporá a libertação de três homens presos por suspeita de participação no crime. A decisão deve sair na próxima sexta-feira (25).
Apontados como cúmplices pelo principal suspeito do crime, Aparecido Souza Alves, 22 anos, os três estão detidos na Delegacia de Homicídios de Goiânia. Para Leite, não há indícios da participação deles na chacina, ocorrida no dia 28 de abril, quando sete pessoas morreram degoladas na fazenda Nossa Senhora Aparecida, a 40 quilômetros de Doverlândia.
"Depois da análise dos depoimentos e cruzamentos de dados telefônicos, nenhuma das informações passadas inicialmente correspondeu à realidade", explicou o delegado.
Aparecido assumiu a autoria das sete mortes e apresentou várias versões para os assassinatos, entre uma delas, a de que teria tido ajuda de outras três pessoas. Os homens apontados por ele foram detidos: um em Doverlândia e dois em Frutal (MG), no velório do proprietário da fazenda onde o crime ocorreu e do filho dele.
Indicado em um dos depoimentos de Aparecido como mandante do crime, o comerciante Alcides Batista Barros disse, em entrevista à TV Anhanguera, que não conhecia o jovem e alegou inocência. “Eu nunca vi o Aparecido em Doverlândia, eu nunca estive com ele. Eu não tenho a mínima ideia por que ele falou que eu sou mandante. Não sei se é por causa das minhas amizades, porque eu sou comerciante lá, então, tem muita gente que me conhece e eu não conheço”, afirmou.

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