Código Florestal volta à pauta no Senado

"Precisamos nos firmar como grande potência ambiental", diz Jorge Viana. (Foto Vera Lúcia Carvalho)

“Precisamos combater sem tréguas aqueles que querem destruir nossa maior riqueza, a nossa biodiversidade”, defende o senador petista Jorge Viana (AC).

As questões de defesa da biodiversidade no Código Florestal voltam a pauta no Senado. Jorge Viana (PT-AC), informou que o código será ordem do dia a partir de terça-feira (16 de agosto) no Senado.“Nós aprovamos, na comissão de meio-ambiente, uma audiência conjunta com a comissão de Agricultura e Ciência e Tecnologia, para ouvir o autor da ‘proposta’, o deputado Aldo Rebelo”. O Código Florestal está no Senado, e para iniciar as audiências receberão separadamente ex-ministros e do meio-ambiente e de agricultura. Estas audiências servem para modificar o projeto com acréscimos e exclusões.

Para o senador Jorge Viana é importante que o Brasil obtenha segurança jurídica do ponto de vista ambiental sem perder de vista os princípios pelos quais um petista deve se guiar: “Temos compromissos de vida com sustentabilidade socioambiental. Eu vim do Acre, onde nossa história é vinculada aos ideais de Chico Mendes, também um fundador do PT. É hora de nos unirmos e colaborarmos para a modernização do Brasil”, diz.
O senador cita ainda um tratamento diferenciado para os produtores da agricultura familiar e a importância de uma legislação dura para os produtores ilegais. “Precisamos combater sem tréguas aqueles que querem destruir nossa maior riqueza, a nossa biodiversidade. Quem trabalhar na ilegalidade tem que ter o rigor da lei, e estenderemos a mão para aqueles que querem sair de uma situação irregular”, diz.

O senador relembra que 2011 é o ano internacional das florestas e que restam pouco menos de 300 dias para o início do Rio+20, em 2012, a Conferência de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas. “Acredito que é a oportunidade que o Brasil tem para se firmar definitivamente”, fala o senador Jorge Viana, e complementa “O Brasil é uma potência da segurança alimentar, do agronegócio, mas precisamos nos firmar como grande potência ambiental”, diz.
(Gustavo Serrate)