segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Instituto Lula é criado formalmente
O principal eixo de atuação do instituto será a cooperação do Brasil com a África e a América Latina. (Foto Ricardo Stuckert)

O Instituto Lula, entidade que sucede o Instituto Cidadania, foi criado formalmente nesta segunda-feira (15) em São Paulo.


Reunidas em assembleia em que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva esteve presente, acompanhado da ex-primeira dama Marisa Letícia, 38 pessoas referendaram o estatuto social da organização.
O principal eixo de atuação do instituto será a cooperação do Brasil com a África e a América Latina, área em que Lula já vem atuando após a sua saída do governo.

“O ex-presidente Lula é uma pessoa que tem atitude, e essa atitude tem feito diferença no Brasil e talvez possa fazer diferença em outros lugares do mundo”, afirmou Paulo Okamotto, eleito diretor-presidente do novo instituto.
Lula será o presidente de honra da nova entidade. Na diretoria estarão Clara Ant, arquiteta e ex-deputada federal; Luiz Dulci, ex-ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República; José de Filippi Júnior, deputado federal; e Paulo Vannuchi, ex-ministro da Secretaria Especial de Direitos Humanos.
A entidade, suprapartidária, não terá fins lucrativos e será independente de estados, partidos políticos ou organizações religiosas. No seu estatuto social estão previstas atividades como a realização de congressos, debates, cursos, pesquisas e convênios, além da publicação de estudos e da manutenção e disponibilização do acervo de Lula.
Compartilhar experiências
De acordo com Lula, não é possível parar de trabalhar após ter atuado oito anos como presidente e de ter conseguido os resultados que obteve. “Fico pensando se é justo parar por aqui ou se devemos levar o acúmulo de experiência que adquirimos para ajudar outros lugares”, afirmou.
O exercício pleno da democracia e a inclusão social aliada ao desenvolvimento econômico estão entre as principais realizações do Governo Lula que o instituto pretende estimular em outros países.
“Em todos os debates que participo as pessoas querem saber o que nós fizemos para ter 40 milhões de pessoas ascendendo de classe social e para tirar 28 milhões de pessoas da miséria absoluta”, relatou o ex-presidente. “Está provado que um outro mundo é possível, e eu acho que se pode radicalizar mais e fazer mais coisas em menos tempo ainda”.

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