quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Microempreendedores terão crédito do governo federal

Presidente do Banco do Brasil, Aldemir Bendine, destaca que as taxas são acessíveis e facilidade para obter créditos.


A presidenta Dilma Rousseff lançou nesta quarta-feira (24), no Palácio do Planalto, o programa “Crescer – Programa Nacional de Microcrédito”, com objetivo de democratização do crédito. O programa colocará a disposição 13 bilhões de reais até 2013 para que o microempreendedor individual possa expandir e fortalecer seu negócio. Quatro grandes bancos públicos integrarão este programa, Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil, Banco do Nordeste e Banco da Amazônia.
Durante discurso, a presidenta Dilma mostrou quais serão os objetivos deste novo programa que ajudará o Brasil a seguir no crescimento.
“Queremos dar essas condições para que possam abrir e expandir seus negócios, e gerar riqueza para o Brasil. Inclusão produtiva para milhões de brasileiros… [O programa] abrange uma faixa muito maior que o Brasil sem Miséria. Será um instrumento importante já que permitirá a quem em seu próprio negócio condições de sair da pobreza.”
Participou da solenidade no Planalto o presidente do Banco do Brasil, Aldemir Bendine, que destacou que o microempreendedor vai ter taxas menores para emprestar o dinheiro, um limite de até 15 mil reais e que não será necessário apresentação de garantias financeiras.

“Estas mudanças no programa são muito positivas para o empreendedor individual, pra pessoa física de uma forma geral, porque ele muda basicamente alguns pontos. Primeiro é a questão do custo do dinheiro, é uma taxa muito mais acessível, ela vai ser fixada em 8% ao ano, o que dá 0,64% ao mês, e com um custo, uma taxa, de abertura de crédito mais barato de 1%. O segundo aspecto é que você melhora o teto também destas operações, que agora passam a ser de 15 mil reais. O terceiro aspecto que melhora bastante é a questão das garantias, hoje você não tem necessidade mais de ter esta garantia, porque o próprio banco, as próprias instituições financeiras, vão fazer uma orientação em relação ao crédito, isso tira o risco e a gente espera uma inadimplência muito baixa neste tipo de linha por conta deste acompanhamento, desta assistência que os bancos irão ter. [...] Eu não tenho dúvida que isso vai ser um programa de sucesso”.

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