Diz o Valor Econômico que “o ministro da Fazenda, Guido Mantega, classificou como “bobagem” a visão de que foi sob pressão política que o Banco Central (BC) agiu ontem, ao reduzir a taxa básica de juros Selic para 12% ao ano.”Isso é bobagem”, disse Mantega ao deixar o ministério para embarcar para São Paulo, depois de ser questionado se a decisão-surpresa do Comitê de Política Monetária (Copom) teria sido por ingerência política.”
Embora não tenha sido grosseiro como Serra ao referir-se pessoalmente à musa da roda-presa, a colunista Miriam Leitão, o recado do ministro, que desde segunda-feira bufa nos seus comentários na CBN dizendo que o aumento de arrecadação foi circunstancialmente expressivo, sobretudo porque a Vale – que pecado! – pagou o que devia ao Governo, como foi determinado judicialmente.
Com todo o respeito, D. Miriam deveria ler os relatórios do Tesouro Nacional – disponíveis aqui - e ver que o resultado primário do Governo em julho foi apenas o terceiro maior do ano – perdeu para janeiro e para abril – e ficou só um pouquinho acima do de junho. Pode ter sido alto, mas outros meses também têm sido – e até maiores – do que ele.
É bom, porque aí evita que o Serra e o Mantega fiquem falando essas coisas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário