sábado, 24 de março de 2012

Crescimento da inclusão social no País fortalece democracia, avaliam petistas

A classe C ganhou em 2011 um incremento de 2,7 milhões de brasileiros e se tornou o grupo econômico majoritário com 54% da população.


Os números, segundo deputados petistas, refletem as políticas sociais e econômicas desenvolvidas pelos governos de Lula e de Dilma Rousseff nos últimos anos.
Os dados que demonstram esse crescimento são da sétima edição da pesquisa “Observador Brasil 2012”, feita pela empresa Cetelem BGN, do Grupo BNP Paribas, em parceria com o instituto Ipsos Publics Affairs.
Para o deputado Dr. Rosinha (PT-PR), as estatísticas traduzem os acertos de uma política que promove o crescimento com distribuição de renda. O parlamentar ressalta que a propulsão dessas mudanças se deveu, inicialmente, a dois eixos: ao aumento do salário mínimo e à expansão do Programa Bolsa Família. Ele destaca também a alteração do viés do modelo econômico, que foi capaz de promover o desenvolvimento, gerar emprego e incentivar o mercado interno. “Todas essas mudanças são um ‘cala-boca’ na oposição, que agora está desprovida de qualquer argumento contrário”, ressalta.
A pesquisa “Observador Brasil 2012” mostra, de fato, uma mudança no perfil da sociedade brasileira. Em 2005, a classe majoritária era a D/E com 51% da população. Naquele mesmo ano, apenas 15% estavam na classe A/B – taxa que subiu para 22% em 2011. Ao todo, 230 mil pessoas saíram da classe C e entraram para as classes mais ricas (A e B) no ano passado.
O deputado Fernando Ferro (PT-PE) destaca que essa nova composição é a prova de que o aprofundamento de todos os projetos executados por Lula e Dilma Rousseff está tornando a sociedade brasileira menos injusta, mais equilibrada e, ao mesmo tempo, mais democrática. “Tudo isso é muito importante para a ideia de construção de Pais, de Nação. É realmente o fortalecimento da democracia”, ressalta o parlamentar.
Consumo
O levantamento indica ainda que a capacidade de consumo do brasileiro aumentou. A renda disponível, ou o montante de sobra dos ganhos, descontando-se as despesas, subiu de R$ 368, em 2010, para R$ 449, em 2011, uma alta de pouco mais de 20%. Na classe C, houve um aumento de 50% (de R$ 243 para R$ 363).
Enquanto a renda média familiar das classes A/B e D/E ficou estável, na classe C cresceu quase 8%. A pesquisa mostra também que em todas as classes houve um aumento da renda disponível, que ultrapassou R$ 1 mil, entre os mais ricos.

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